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Simples Nacional vai acabar? Entenda o que muda com a Reforma Tributária

Rafaela Barbosa • 16 de setembro de 2025

Simples Nacional vai acabar é uma dúvida comum, mas antes de responder é essencial entender o regime.


O Simples Nacional foi criado pela Lei Complementar nº 123/2006 para simplificar a arrecadação de tributos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), concentrando vários impostos em uma única guia mensal.


No regime unificado, o pagamento ocorre via DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), reduzindo burocracia e, em muitos casos, aplicando alíquotas menores para negócios com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões.


Entre os tributos que podem ser reunidos no DAS estão: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e CPP. Essa estrutura permite ao empresário focar na gestão e evitar a apuração fragmentada típica do Lucro Real ou Lucro Presumido.


Para enquadramento, há regras e vedações: por exemplo, não pode haver sócio no exterior nem sociedade por ações; além disso, instituições financeiras e empresas com débitos fiscais não regularizados ficam impedidas.


As alíquotas variam conforme atividade econômica e faixas de receita.


Quais as vantagens do Simples Nacional? 


Simples Nacional vai acabar não define a escolha do regime; o que decide são as vantagens práticas para pequenos negócios. O modelo destaca-se por:


  • Unificação tributária no DAS;
  • Alíquotas progressivas reduzidas por setor e faturamento;
  • Contabilidade simplificada e menos obrigações acessórias;
  • Facilidade de gestão para quem está iniciando;
  • Acesso facilitado a licitações;
  • Tratamento favorecido às exportações.


Esses pontos diminuem custos de conformidade, liberam tempo do empreendedor e tornam a operação mais previsível.


O Simples Nacional vai acabar com a Reforma Tributária?


Simples Nacional vai acabar com a Reforma? Não. O regime será mantido. A LC 214/2025 (regulamentação da reforma) preserva os princípios de simplificação, tratamento favorecido e unificação para ME e EPP.


Com a criação do IBS (estadual/municipal) e da CBS (federal), haverá ajustes de recolhimento para quem está no Simples. Em muitos casos, a empresa poderá manter a unificação no DAS ou recolher IBS/CBS separadamente, conforme estratégia tributária.



Um ponto de competitividade B2B: como o Simples não discrimina IBS/CBS na nota, clientes que compram de optantes não conseguem tomar créditos desses tributos. Assim, em cadeias onde crédito de IVA é relevante, fornecedores fora do Simples podem ser preferidos. Isso não extingue o regime, mas exige análise caso a caso.


Como o Simples Nacional vai se adaptar à Reforma Tributária


Simples Nacional vai acabar não descreve a realidade; o que ocorre é adaptação. Com a transição para o IVA dual (IBS + CBS), o optante poderá escolher como recolher esses novos tributos:


  • Dentro do DAS (mantendo o desenho unificado), ou
  • Fora do DAS, recolhendo IBS e CBS separadamente.


Na prática:


  • Negócios menores e com operações simples tendem a manter tudo no DAS para simplificar.
  • Empresas com muitas compras/insumos podem se beneficiar do recolhimento separado de IBS/CBS, aproveitando créditos e reduzindo carga efetiva.
  • A decisão não é estática: requer análises periódicas, pois margens e cadeias de suprimentos variam com o tempo.

Opções de tributação para empresas do Simples 


Permanecer no Simples com DAS unificado


A opção padrão é seguir no Simples  com DAS para IRPJ, CSLL, CPP, ICMS e ISS. Dependendo da atividade, IBS e CBS podem ficar fora do DAS  — mantendo a simplicidade  para a maior parte dos tributos e evitando mudanças bruscas de processo.


Optar pelo regime regular de IBS/CBS   


Quem excluir IBS/CBS do Simples passará a recolher esses tributos no regime regular, mantendo o Simples para os demais impostos. Vantagens potenciais: não cumulatividade plena e créditos amplos (sobre insumos, serviços, energia, aluguéis, etc.).


Para cadeias com alto gasto operacional, o aproveitamento de créditos pode reduzir o custo efetivo — ainda que exija controle fiscal mais robusto.


O que muda na prática para as empresas do Simples


Simples Nacional vai acabar não é a realidade; o regime continuará, mas haverá impactos práticos no dia a dia. A principal novidade é que IBS e CBS poderão ser recolhidos dentro ou fora do DAS, de acordo com a escolha e perfil da empresa.


Na prática, empresas menores e com operações mais simples tendem a manter tudo unificado no DAS, preservando a simplicidade. Já negócios que compram bastante de fornecedores com IBS e CBS destacados podem optar por recolher esses tributos separadamente, aproveitando créditos e reduzindo a carga final.


Essa decisão exigirá análises periódicas, já que a economia ou o custo adicional variam conforme as operações, os fornecedores e a margem de cada negócio.


Recolhimento de IBS e CBS fora do DAS


Quando a empresa optar ou for obrigada a recolher IBS e CBS fora do DAS, cria-se um modelo híbrido: parte dos tributos segue unificada e parte é apurada separadamente, como ocorre nos outros regimes.


Exemplo: uma microempresa de comércio que hoje paga tudo em uma guia, com alíquota média de 6% a 7%, poderá passar a recolher IRPJ, CSLL, CPP e ICMS no DAS, mas IBS e CBS separadamente, apurando créditos e débitos mês a mês.


Ajustes nos sistemas e obrigações acessórias


Para empresas que adotarem o modelo híbrido, será preciso atualizar sistemas de emissão de notas fiscais, destacando IBS e CBS em cada operação. Também haverá necessidade de um controle contábil mais detalhado, com obrigações acessórias semelhantes às de empresas fora do Simples.


Impacto no cálculo de impostos e créditos


A apuração de IBS e CBS é não cumulativa, permitindo o aproveitamento de créditos sobre insumos, energia, aluguéis e serviços. Isso significa que, para negócios com alta carga de custos operacionais, pode haver redução efetiva de tributos, mesmo com maior complexidade na gestão fiscal.


Impactos da reforma tributária para empresas do Simples


Simples Nacional vai acabar não reflete o cenário real, mas é fato que a reforma tributária trará mudanças relevantes para empresas optantes. Essas alterações podem gerar tanto benefícios quanto desafios, dependendo do porte, do setor e da forma como cada empresa se organiza.


Possíveis benefícios


  • Simplificação preservada: quem optar por recolher tudo no DAS continuará aproveitando a praticidade do regime.

  • Aproveitamento de créditos: empresas que recolherem IBS e CBS separadamente poderão utilizar créditos desses tributos, o que não existe hoje no Simples.

  • Mais competitividade: negócios inseridos em cadeias produtivas podem oferecer preços melhores quando conseguem usar créditos tributários.


Possíveis desafios


  • Maior necessidade de análise tributária: será fundamental contar com apoio contábil para avaliar periodicamente o regime mais vantajoso.

  • Aumento da complexidade: optar pelo recolhimento separado exigirá lidar com novas obrigações acessórias.

  • Período de transição longo: até 2033, haverá fases de adaptação, o que exigirá monitoramento constante das regras.

Exemplo prático: Simples Nacional hoje vs. pós-Reforma


Simples Nacional vai acabar é uma dúvida recorrente, mas um comparativo prático mostra que o regime continuará, apenas com adaptações.



Cenário atual: uma microempresa de comércio que fatura R$ 40 mil por mês (R$ 480 mil/ano) paga cerca de R$ 2.600 pelo DAS, com alíquota média de 6,5%. Não há aproveitamento de créditos.

Cenário pós-reforma: além do DAS, passará a recolher IBS e CBS por fora, com alíquota estimada em 26,5%, mas com direito a créditos sobre insumos.

Na simulação, o total de tributos pagos subiria para R$ 7.900, mas o valor líquido pode variar de acordo com os créditos disponíveis. Empresas com muitas compras tendem a ser beneficiadas; já prestadoras de serviços, que têm menos insumos, podem arcar com custos maiores no modelo híbrido.


Quem deve ter atenção redobrada com a Reforma


Simples Nacional vai acabar não é o caso, mas alguns tipos de negócios precisam ter atenção especial às mudanças trazidas pela reforma tributária.


Negócios que podem se beneficiar


  • Indústrias e comércios: costumam ter cadeias de insumos longas, o que permite acumular créditos de IBS e CBS.
  • Empresas B2B: clientes pessoa jurídica poderão usar créditos dos tributos, mantendo a competitividade.
  • E-commerces com estoque: operações de revenda e logística também geram créditos relevantes.


Empresas que devem ter cautela


  • Prestadores de serviços e profissionais liberais: advogados, psicólogos, designers e consultores têm poucos insumos e, portanto, não aproveitam créditos.


  • Negócios voltados ao consumidor final: como restaurantes e salões de beleza, cujos clientes não se beneficiam de créditos.


Risco de perda de competitividade no B2B


O modelo de não cumulatividade favorece fornecedores fora do Simples, que geram créditos para seus clientes. Empresas do Simples não oferecem essa vantagem, o que pode torná-las menos atrativas em negociações B2B.


Isso significa que grandes empresas podem priorizar fornecedores de outros regimes para reduzir custos tributários.


Como se preparar para as mudanças do Simples Nacional


Simples Nacional vai acabar é um mito, mas para se adaptar às novas regras é essencial que micro e pequenas empresas façam planejamento tributário desde já. O período de transição até 2033 deve ser aproveitado para organizar finanças, ajustar processos e alinhar estratégias.


Entenda IBS e CBS na prática


  • IBS substituirá ICMS e ISS.
  • CBS substituirá PIS e COFINS.


Ambos seguirão o modelo de
IVA (Imposto sobre Valor Agregado), permitindo o uso de créditos nas etapas produtivas.


Simule cenários tributários e precificação


Com apoio da contabilidade, faça simulações para comparar:


  • Recolher IBS e CBS dentro do DAS.
  • Recolher IBS e CBS separadamente.


Isso ajuda a avaliar impacto no fluxo de caixa, margens de lucro e precificação, principalmente se seus clientes forem consumidores finais ou empresas que geram créditos.


Linha do tempo da transição até 2033


Simples Nacional vai acabar não é o cenário previsto, mas haverá uma transição gradual até que todos os tributos antigos sejam substituídos pelos novos. O cronograma oficial prevê:


  • 2026 a 2028: início da cobrança-teste de IBS e CBS, com alíquotas reduzidas.
  • 2029 a 2032: aumento progressivo dessas alíquotas e redução dos tributos atuais (ICMS, ISS, PIS e COFINS).
  • 2033: extinção total dos tributos antigos e aplicação integral do novo sistema.



Durante todo esse período, empresas do Simples terão a opção de escolher a forma de recolhimento mais adequada.


Atenção redobrada na formação de preços


Simples Nacional vai acabar é um mito, mas as mudanças exigem atenção na precificação. Empresas que optarem pelo modelo híbrido precisarão considerar:


  • O que pode ser aproveitado como crédito;
  • Percentual de clientes que são consumidores finais (sem créditos) e empresas (com créditos);
  • Impacto nas margens de lucro e na competitividade.



Ignorar a inclusão correta de IBS e CBS nos preços pode gerar perda de margem ou até prejuízos. Por outro lado, empresas que ajustarem corretamente a precificação poderão até ganhar competitividade.


Um novo olhar para o Simples Nacional


Simples Nacional vai acabar não é verdade, mas o regime deve ser reavaliado por empresas B2B.


Enquanto negócios voltados ao consumidor final ainda encontram vantagens no modelo, aquelas que vendem para outras empresas precisam analisar se o Simples continuará sendo o regime mais competitivo, já que não geram créditos tributários para seus clientes.


Checklist prático de preparação para empresários


Simples Nacional vai acabar é apenas uma dúvida recorrente, mas a preparação é real e necessária. Veja um checklist prático:


  • Revisar o planejamento tributário com apoio do contador.
  • Mapear fornecedores e clientes para avaliar aproveitamento de créditos.
  • Investir em sistemas de gestão fiscal que auxiliem no controle.
  • Monitorar a legislação e as fases de transição.
  • Treinar a equipe para lidar com as novas exigências fiscais.



A importância do planejamento tributário contínuo


Simples Nacional vai acabar não é o risco, mas a falta de planejamento pode comprometer a competitividade. O novo cenário exige acompanhamento constante da contabilidade, com revisões mensais sobre:


  • Vantagens do regime híbrido;
  • Aproveitamento de créditos de IBS/CBS;
  • Alterações de faturamento ou cadeia de fornecedores;
  • Atualizações do Comitê Gestor e da Receita Federal.



Negócios que adotarem um planejamento ativo estarão mais preparados para reduzir impostos dentro da lei e manter competitividade.


Conclusão:


Simples Nacional vai acabar é uma dúvida que preocupa muitos empresários, mas a verdade é que o regime não será extinto. O que ocorrerá são adaptações com a entrada do IBS e da CBS, exigindo atenção, planejamento e acompanhamento especializado.


Empresas que se anteciparem e se prepararem terão mais chances de aproveitar benefícios, como a manutenção da simplificação ou o aproveitamento de créditos, além de evitar aumento de custos e perda de competitividade.


O papel do contador consultivo será decisivo para orientar cada negócio, simular cenários e indicar a melhor estratégia — seja continuar no modelo integral do DAS, adotar o regime híbrido ou até migrar para outro enquadramento tributário.


O Simples Nacional não vai acabar, mas o empresário que não se preparar pode perder dinheiro e competitividade. Por isso, investir em orientação profissional e em planejamento tributário contínuo é o caminho para atravessar a reforma com segurança.

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Perguntas Frequentes: Simples Nacional vai acabar?

O Simples Nacional vai acabar?

Conclusão: o Simples Nacional continua, mas exige atenção redobrada. O Simples Nacional não vai acabar, mas passará por transformações importantes com a Reforma Tributária. Os empresários terão a opção de continuar como estão ou recolher tributos fora do DAS para ganhar em competitividade e economia tributária.

O que vai mudar no Simples Nacional em 2025?

Haverá ajustes que impactam micro e pequenas empresas, incluindo possíveis mudanças de limites de faturamento, regras de exclusão, atualizações em alíquotas e em obrigações acessórias. Acompanhe as atualizações oficiais para planejar a melhor estratégia tributária.

O limite de faturamento do MEI em 2025 vai mudar?

Embora algumas mudanças estejam em discussão, o aumento do limite do MEI para R$ 144 mil/ano ainda não foi aprovado. Atualmente, o teto permanece em R$ 81 mil/ano e qualquer alteração depende de aprovação do Congresso Nacional.

Como ficará o Simples com a Reforma Tributária?

O Simples Nacional será mantido. Estimativas de impacto nas alíquotas de referência do IBS e da CBS devem ser acompanhadas, conforme o art. 19, §1º, inciso I, alínea “c”. Contudo, a lei não detalha mudanças específicas no regime do Simples.

O que muda em 2026 com a Reforma Tributária?

2026 será um ano de calibragem e testes: alíquota do IBS de 0,1% e da CBS de 0,9%. Os valores recolhidos poderão ser usados para compensar o pagamento do PIS/Cofins e de outros tributos federais.

Quais impostos serão extintos com a Reforma Tributária?

A partir de 2027 serão extintos: PIS, PIS-Importação, Cofins e Cofins-Importação.

Como será a transição para a Reforma Tributária a partir de 2026?

A Emenda Constitucional 132/2023 prevê transição gradual iniciando em 2026, com CBS a 0,9% e IBS a 0,1%, ambos compensáveis com PIS/Cofins e outros tributos federais. Esse período servirá para ajustes operacionais e de alíquotas rumo ao novo sistema.

O Simples Nacional vai aumentar?

O Simples passará por alterações relevantes em 2025, que podem envolver limites, regras de exclusão, alíquotas e obrigações acessórias. O impacto efetivo dependerá das normas aprovadas; mantenha o acompanhamento para definir se permanecer no DAS ou adotar recolhimentos fora do DAS traz mais economia.

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